Lembra de alguém que as contava para você quando era criança?
E se você tivesse um baú que pudesse guardar dentro dele todas as histórias que ouvisse e fosse colecionando?
Tudo isso é possível e esse baú existe!
Meu Baú de histórias é um livro escrito com as mãos da delicadeza e da saudade. O escritor Paulo Fernandes nos traz, literalmente, do fundo do baú as lembranças de quando passava férias em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha. Hoje, Paulo é ativista literário e contador de histórias, muitas de suas recordações quando ouvia na voz melodiosa do avô lindas aventuras que ia guardando e colecionando.
O melhor de tudo?
Todos nós temos um baú de histórias! Ah! E como é gostoso ouvir histórias contadas pelo adulto. É o primeiro contato da criança com a magia das narrativas orais: a voz, sua melodia, entonações e descobertas de um mundo maravilhoso.
Escutar histórias é o início da aprendizagem para ser um leitor. E quando uma pessoa querida nos conta uma boa história? Por exemplo os nossos avós. Hum… Conhecemos outros lugares, outras culturas, outras ideias, um tempo infinito na imaginação.
Faço aqui a mediação do livro Meu Baú de histórias. E neste livro podemos mergulhar no imaginário e descobrir que todos nós temos um baú como esse. Basta recordarmos da criança que um dia fomos. Iremos colecionar muitas aventuras…
E lembre-se! Leia e conte histórias para as crianças sempre, sempre…
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Sempre gostei de histórias. Os primeiros livros que li foram os clássicos “Cinderela” e o “Caso da Borboleta Atíria”, da antiga coleção vaga-lume. Hoje as coleções são mais modernas, melhoradas... Mas aqueles livros transformaram a minha vida. Lia-os de cima de um pé de ameixa, na casa de minha avó, e lá passava a maior parte do meu tempo sempre na companhia de outros livros que, com o tempo, foram ficando mais “robustos”. A partir de José Lins do Rego e seu “Menino de Engenho” fui descobrindo Graciliano Ramos, Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Henriqueta Lisboa, Fernando Sabino, Murilo Rubião... Ainda hoje continuo descobrindo escritores, muitos se tornando amigos, outros pelas páginas de seus livros, como Mia Couto, Ondjaki, Agualusa. Porém, já naquela época sabia o que queria ser. Não tinha uma formulação clara, mas sabia que queria fazer parte do mundo das histórias, dos poemas, dos romances e das crônicas, pois aquilo tudo me encantava, me tirava o chão, fazia a minha imaginação voar. Hoje sou um homem feliz; casado, eterno apaixonado e pai da Yasmin. As duas, ela e a mãe, minhas melhores histórias... Mas também sou formado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC/MG, com habilitação em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, sou Membro Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni/MG, título que muito me responsabiliza e sou um homem das palavras. Mas essas palavras tiveram um começo... O meu encanto por elas fez com que eu começasse a escrever, inicialmente para mim mesmo, mas o tempo foi passando e pessoas começaram a ler o que eu produzia. Até que a revista AMAE EDUCANDO me encomendou um conto infanto-juvenil, e tal foi minha surpresa que o conto agradou! Foi publicado e correu o Brasil, como outros que vieram depois deste. Mais contos vieram e outros textos, como uma peça de teatro encenada no SESC/MG, poemas, artigos até que finalizei meu primeiro romance - Janelas da Alma - em fase de edição e encontrei uma grande paixão: os Haicais! Embora venho colecionando "histórias", como todo homem que caminha por esta vida, prefiro deixar que as palavras falem por mim, pois escrever para mim é mais do que um ofício que nos mantém no mundo. Escrever me coloca além dele... E é por isso que a minha vida, como a de um livro, vai se escrevendo – páginas ao vento, palavras ao ar.
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