
Escrever à mão nos conecta com nós mesmos e fortalece a nossa individualidade. Cada um tem a sua letra: qual é a sua?
A Árvore das Letras oferece cadernos que incentivam a escrita à mão, resgatando o encontro consigo mesmo através da poesia, de um pensamento, do registro de um sonho, de uma receita especial de família…
As possibilidades são infinitas. Eu, como escritor, sei bem disso… É comum eu escrever os meus primeiros esboços em um caderno. É como se eu tivesse a necessidade de sentir a escrita de maneira completa, e escrevendo à mão essa sensação me torna próximo de mim mesmo e me leva a um lugar que antes é preciso ser meu para depois ser do outro. Só depois é que vou para o computador…
Como sei bem disso e desejo oferecer a mesma experiência para as pessoas, é que criamos o nosso modelo de cadernos sustentáveis. Eles são feitos de material reciclável, costurados à mão um a um, colados e prensados na máquina “Paula Brito” nas mesmas condições dos livros da Alforria Literária. O acabamento fica por conta da artesã Geane Matos, que emprega toda sua sensibilidade, criatividade e sentimento transformando cada caderno em um objeto único pronto para receber a sua história.
Por isso deixo aqui um convite: Presenteie a si mesmo ou alguém e incentive a escrita à mão. Muita gente vai gostar desse retorno!
Convido também a conhecer e seguir o espaço oficial da Árvore das Letras no Instagram. Tem muita informação bacana por lá 🙂
O endereço é @arv.das.letras
Forte abraço!
Leandro Bertoldo Silva.
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Publicado por leandrobertoldo
Sempre gostei de histórias. Os primeiros livros que li foram os clássicos “Cinderela” e o “Caso da Borboleta Atíria”, da antiga coleção vaga-lume. Hoje as coleções são mais modernas, melhoradas... Mas aqueles livros transformaram a minha vida. Lia-os de cima de um pé de ameixa, na casa de minha avó, e lá passava a maior parte do meu tempo sempre na companhia de outros livros que, com o tempo, foram ficando mais “robustos”. A partir de José Lins do Rego e seu “Menino de Engenho” fui descobrindo Graciliano Ramos, Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Henriqueta Lisboa, Fernando Sabino, Murilo Rubião... Ainda hoje continuo descobrindo escritores, muitos se tornando amigos, outros pelas páginas de seus livros, como Mia Couto, Ondjaki, Agualusa. Porém, já naquela época sabia o que queria ser. Não tinha uma formulação clara, mas sabia que queria fazer parte do mundo das histórias, dos poemas, dos romances e das crônicas, pois aquilo tudo me encantava, me tirava o chão, fazia a minha imaginação voar. Hoje sou um homem feliz; casado, eterno apaixonado e pai da Yasmin. As duas, ela e a mãe, minhas melhores histórias... Mas também sou formado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC/MG, com habilitação em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, sou Membro Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni/MG, título que muito me responsabiliza e sou um homem das palavras. Mas essas palavras tiveram um começo... O meu encanto por elas fez com que eu começasse a escrever, inicialmente para mim mesmo, mas o tempo foi passando e pessoas começaram a ler o que eu produzia. Até que a revista AMAE EDUCANDO me encomendou um conto infanto-juvenil, e tal foi minha surpresa que o conto agradou! Foi publicado e correu o Brasil, como outros que vieram depois deste. Mais contos vieram e outros textos, como uma peça de teatro encenada no SESC/MG, poemas, artigos até que finalizei meu primeiro romance - Janelas da Alma - em fase de edição e encontrei uma grande paixão: os Haicais! Embora venho colecionando "histórias", como todo homem que caminha por esta vida, prefiro deixar que as palavras falem por mim, pois escrever para mim é mais do que um ofício que nos mantém no mundo. Escrever me coloca além dele... E é por isso que a minha vida, como a de um livro, vai se escrevendo – páginas ao vento, palavras ao ar.
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Boa noite
Parabenizo por mais um maravilhoso projeto.
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Grato, Antonia! Sempre incentivando… 🙂
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