Hoje, ser um escritor independente é sinônimo de coragem. Claro, não basta escrever, mas fazer todo o processo acontecer.
Mas posso dizer uma coisa?
Isso é MARAVILHOSO!!
E não por acaso a literatura independente vem conquistando e dominando as escolhas dos autores e autoras mundo afora que passaram a entender que ser dono e dona dos seus próprios trabalhos é um grito de liberdade.
Eu como escritor não apenas sou independente por opção e convicção, mas confecciono os meus próprios livros. Isso mesmo! Com agulha e linha, papeis ecológicos e muita criatividade faço nascer cada livro que escrevo sem abrir mão de uma boa revisão profissional, ISBN, ficha catalográfica, ilustração, quando necessário, e tudo que o mercado proporciona.
Para você que é escritor/escritora e pensa em seguir por esse caminho, veja algumas das vantagens que, para mim, valem por todo o esforço preciso para se colocar no mercado.
– A decisão SEMPRE será sua! Você terá a palavra final em cada etapa da criação do livro, da escrita a parcerias de divulgação e distribuição, capa, projeto gráfico, entre outras coisas.
– Os direitos autorais são absolutamente SEUS, o que permite publicar sua obra no formato que desejar tendo total controle de mudanças no conteúdo.
– 100% do lucro da venda do SEU livro, quando feita diretamente por você, e maior margem de negociação JUSTA de comissões e condições de venda.
O desafio é grande, mas a recompensa é gigantesca. Agora, como diz Ovídio: “Ou nem sequer o tentes, ou senão lança-te por completo a fazê-lo”.
A escolha é e sempre será SUA.
Forte abraço! Leandro Bertoldo Silva.
Descubra mais sobre Por uma literatura de identidade própria - Escrever é costurar ideias com as mãos
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Sempre gostei de histórias. Os primeiros livros que li foram os clássicos “Cinderela” e o “Caso da Borboleta Atíria”, da antiga coleção vaga-lume. Hoje as coleções são mais modernas, melhoradas... Mas aqueles livros transformaram a minha vida. Lia-os de cima de um pé de ameixa, na casa de minha avó, e lá passava a maior parte do meu tempo sempre na companhia de outros livros que, com o tempo, foram ficando mais “robustos”. A partir de José Lins do Rego e seu “Menino de Engenho” fui descobrindo Graciliano Ramos, Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Henriqueta Lisboa, Fernando Sabino, Murilo Rubião... Ainda hoje continuo descobrindo escritores, muitos se tornando amigos, outros pelas páginas de seus livros, como Mia Couto, Ondjaki, Agualusa. Porém, já naquela época sabia o que queria ser. Não tinha uma formulação clara, mas sabia que queria fazer parte do mundo das histórias, dos poemas, dos romances e das crônicas, pois aquilo tudo me encantava, me tirava o chão, fazia a minha imaginação voar. Hoje sou um homem feliz; casado, eterno apaixonado e pai da Yasmin. As duas, ela e a mãe, minhas melhores histórias... Mas também sou formado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC/MG, com habilitação em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, sou Membro Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni/MG, título que muito me responsabiliza e sou um homem das palavras. Mas essas palavras tiveram um começo... O meu encanto por elas fez com que eu começasse a escrever, inicialmente para mim mesmo, mas o tempo foi passando e pessoas começaram a ler o que eu produzia. Até que a revista AMAE EDUCANDO me encomendou um conto infanto-juvenil, e tal foi minha surpresa que o conto agradou! Foi publicado e correu o Brasil, como outros que vieram depois deste. Mais contos vieram e outros textos, como uma peça de teatro encenada no SESC/MG, poemas, artigos até que finalizei meu primeiro romance - Janelas da Alma - em fase de edição e encontrei uma grande paixão: os Haicais! Embora venho colecionando "histórias", como todo homem que caminha por esta vida, prefiro deixar que as palavras falem por mim, pois escrever para mim é mais do que um ofício que nos mantém no mundo. Escrever me coloca além dele... E é por isso que a minha vida, como a de um livro, vai se escrevendo – páginas ao vento, palavras ao ar.
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