JOGOS DE RELAÇÃO

Por Elisa Augusta de Andrade Farina

O século XXI caminha a passos largos, em seu bojo as tecnologias vão cada vez mais se aprimorando. A era da informação dos multimeios é a realidade que leva as pessoas a procurarem se informar a seu respeito. Por mais incrível que pareça, nunca tivemos uma situação tão caótica na comunicação interpessoal.                  

O que se falava “face a face”, hoje se clica na Internet, sem o famoso “olho no olho”, uma verdadeira simulação de sentimentos, ocultando a verdade que hoje é quimera dos “sentimentalóides” (aqueles que prezam a ética e a boa convivência).

Os relacionamentos vão de mal a pior entre homem e mulher, silêncio doloroso e persistente entre pais e filhos, clima pesado entre alunos e professores. Todos nós desastrados, ora tolhidos, ora dissimulados e, na maior parte do tempo, mentindo uns aos outros. Estamos assistindo impassíveis à agonia da verdade, deixando a falsidade campear livre, fazendo vitimas entre os inocentes e ingênuos. A civilização pós-moderna se firma cada vez mais no egoísmo, na vaidade numa total indiferença: tudo para mim, para a satisfação do meu ego e o próximo que se dane!

 O ser humano é incapaz de manter uma relação de amizade verdadeira. Em compensação a maior relação se dá em sua tela de computador, seu ciclo social resume-se no Facebook, Instagran, WhatsApp, etc. As fofocas, o exibicionismo, a falta de privacidade, as imaturidades virtuais vilipendiam o tempo e as verdadeiras emoções do encontro face a face. A verdade, onde se encontra? Nesse mundo de faz de conta está cada vez mais marcada a dependência psicológica e afetiva, de ciúmes desvairados, de insegurança e traições virtuais, de promiscuidade e baladas regadas a bebidas, sexo, tirando a sanidade mental de Todos. Nunca fomos tão frágeis, carentes e inseguros. A angústia é o marco das nossas relações inter e intrapessoais.

Cadê o olho no olho e a sabedoria de dizer: “errei”, “não quero”, “não posso”, “não sei”, “me perdoe”? Quanto mais roupas de grife, tatuagens, corpo sarado, imagem narcísica, maior a baixa autoestima, menos a paz de espírito, maior a nossa fragilidade. A espontaneidade faz parte de um passado, a nossa sociedade nos imputa uma “respeitabilidade” falsa, nos adestra como animais de circo para falar o que não pensamos, expressar o que não sentimos e fazermos o que não desejamos.

Vivemos em contraposição, uma era conflituosa nas nossas relações matrimoniais, na criação e no cuidado dos nossos filhos, nas escolas, no trabalho e entre as demais nações.

Dia virá em que as pessoas buscarão de fato a capacidade de descomplicar os atos que as impedem de pensar, amar, sentir e agir, tendo a aptidão de na maior parte do tempo, falarem o que pensam, expressarem o que sentem e de fazerem o que desejam, resgatando desta forma a busca da verdade.

O sonho de um tempo em que a energia do pensamento seja transmissível, nos tornando mais honestos, habita o recôndito do nosso ser nos impulsionando a viver em paz, sem dissimulações, simplificando a nossa vida e as nossas relações de fato.

Você já pensou nisso? Se não…

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Elisa Augusta de Andrade Farina é escritora, presidente da Academia de Letras de Teófilo Otoni – ALTO, colaboradora e integrante da turma Manoel de Barros, da Árvore das Letras.

POR TRÁS DA PORTA

Por Carolina Bertoldo

Tinha cabelos brancos, pele enrugada, alguns dentes a menos, olhos claros e muito tristes. Ninguém sabia muita coisa a seu respeito, mal cumprimentava os vizinhos, poucas das vezes que ouviram sua voz foi para xingar algumas crianças do bairro que pisaram no gramado da sua calçada. Possuía um semblante sofrido, morava sozinho e sua única companhia era um cachorro caramelo. Nunca recebeu uma visita, nunca ficou dias fora de casa, nem mesmo nos feriados. Passava aniversários, Natais e viradas de ano, ali, sozinho. Alguns vizinhos deixavam, por vezes, pratos de doces e salgados na varanda, mas lá ficavam por dias, até que fossem jogados fora. Quando alguém batia em sua porta, ele não abria. Pelas janelas, nada se via, as cortinas eram escuras e tampavam toda a visão de maneira proposital.

Certo dia a rua se encheu de viaturas, curiosos e ambulância. Uma denúncia anônima informara que alguém havia tirado a própria vida e era na casa do vizinho solitário. De lá ele foi tirado, da mesma forma que todos os outros dias, da mesma forma de sempre, em silencio e sozinho. Seu único amigo, o caramelo, foi levado pelos policiais.

Assim que a rua se esvaziou, os garotos da vizinhança, que sempre foram interessados em saber mais sobre aquela casa que vivia toda fechada, pisaram sem dó na calçada gramada, passaram pelas fitas de segurança que haviam colocado na porta da frente e entraram na residência. Ao entrar, se assustaram, porque por trás da porta não encontraram nada cinza, escuro, triste ou sujo. Mas sim, uma casa alegre, florida, cheia de vida, livros, quadros nas paredes e toda arrumadinha. Na mesa de centro da sala, o telefone sem fio tinha na tela o registro da última chamada – 190 –  e ao lado de um lindo arranjo de flor, encontraram um papel escrito à mão:

“Eu devia sorrir mais

Abraçar meus pais,

Viajar o mundo e socializar.

Nunca reclamar, só agradecer,

Fácil de falar, difícil fazer…”

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Carolina Bertoldo é escritora, estudante de pedagogia, colecionadora de livros e integrante da turma Manoel de Barros, da Árvore das Letras.

NEM TUDO SÃO HOSES, EXISTEM GUNS N’ TAMBÉM

Por Leandro Bertoldo Silva

Já ouviu a frase do título acima “nem tudo são Roses, existem Guns N’ também?” A ouço constantemente de uma pessoa que gosto muito. É uma variação divertida de “nem tudo são flores…”

Sim, isso acontece em tudo, inclusive na delicada arte de fazer livros artesanais. Hoje quero compartilhar uma das muitas situações que vivo ao realizar esse ofício lindo e encantador, que mistura beleza e criatividade, mas também muita paciência e desafios.

Uma das diferenças entre um livro em série e um livro artesanal é a quantidade de matéria-prima necessária para sua feitura. Um livro em série dispõe de uma enorme quantidade de material, pois é feito, de uma só vez em máquinas e prensas automáticas, 1000, 2000, 3000 exemplares e até mais. Muitos desses livros, quando não vendidos e/ou distribuídos são devolvidos ao autor e muitos são estocados e até mesmo perdidos.

O livro artesanal é feito em pequenas tiragens e também sob demanda, em que o material como linha, cola, tinta e papéis não são estocados, tanto porque, se assim fossem, perderia o conceito de sustentabilidade.

Porém, entre a compra de um lote e outro de matéria-prima acontece da mesma vir com pequenas ou até mesmo grandes diferenças de fabricação, sem contar quando determinado material se encontra em falta no mercado ou sai de linha, o que influencia no projeto e exige uma dose extra de criatividade e desprendimento.

Uma parte disso aconteceu comigo no livro “Para sempre, amanhã”.

Inicialmente, a capa do livro era de um vermelho cereja, bem forte. Mas eis que a mesma tonalidade não se encontrava mais à venda em lojas físicas. Eu, particularmente, não gosto de comprar papéis pela internet, pois esse é um tipo de produto que, para quem trabalha com o ofício da encadernação, é preciso pegar, tocar, sentir a gramatura, é uma espécie de “degustação espiritual”… rsrsrs. Pelo menos é assim comigo.

Do vermelho cereja, portanto, passei ao vermelho plus como projeto padrão. Como nem tudo são flores, mas tudo caminha para a luz, amei o resultado, pois essa tonalidade deu ao livro uma suavidade muito mais condizente com o seu conteúdo. O livro ficou, assim, mais tênue e doce.

Com isso aprendi a não resistir, a enxergar os obstáculos como oportunidade de se reinventar e de criar algo único a revelar uma parte da nossa essência. É aqui que reside a magia do livro artesanal, onde o ofício de dar forma às nossas ideias com as próprias mãos descortina uma jornada de desafios e encantos repleta de beleza e significado.

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Já estamos quase no mês de agosto. Faltará pouco mais de um mês para o lançamento do livro a acontecer na FLIM – Festa Literária Vale do Mucuri, na cidade de Teófilo Otoni/MG. Eu estou aqui em plena produção e confecção e até lá tem muito a mostrar a vocês.

A campanha de pré-venda continua aberta até o dia 17 de setembro. Quem desejar receber este livro no conforto de casa, autografado e ter a experiência de possuir e ler um livro totalmente feito à mão, com muito carinho e dedicação é só acessar o link abaixo e preencher o formulário.

https://forms.gle/7F5WRyu7GttX7Tk28

Aproveite para presentear alguém querido, uma pessoa amiga. Basta, no formulário, indicar o nome e endereço dela.

Terei muito prazer em estar com vocês!

Forte abraço.

EXPECTATIVAS…

Imagine um livro o qual você ouve falar. Vê a capa, tem acesso a algumas informações e fica na expectativa de leitura.

Eu como leitor sei bem como isso funciona e sei das minhas expectativas.

Mas… E como escritor?

Bem, como fiquei curioso, perguntei a 3 pessoas para saber o que elas esperam do meu livro “Para sempre, amanhã”. O que elas disseram compartilho aqui com vocês!

Luciana Rugani

Tenho acompanhado as postagens de Leandro Bertoldo sobre o processo de confecção do seu livro “Para sempre, amanhã”. Cada postagem desperta em mim uma curiosidade gostosa que me leva a pensar: “que bom, amanhã tem mais!”. E é essa mesma expectativa que tenho para conhecer o livro em sua totalidade, pois percebo que Leandro vem construindo esse trabalho com muita sensibilidade, com muito cuidado e até mesmo com um carinho muito especial, talvez pelo fato de que o livro será o depositário de algumas de suas preciosas memórias. Imagino que “Para sempre, amanhã” possa nos levar, por meio dessas memórias, a uma reconexão com as nossas próprias vivências, mas não apenas como lembranças por um momento, mas sim como uma reconexão que nos leve a perceber que o ontem e o amanhã constituem o nosso presente. Eu sou hoje fruto de cada uma das vivências passadas, e posso, por exemplo, reconstruir em mim a sensação de proteção e aconchego do passado, quando, criança, eu observava o sol da tarde entrar pela casa. E o meu amanhã será o somatório de toda essa vivência que eu escolher e decidir levar comigo. Acredito que “Para sempre, amanhã” me propiciará momentos de reflexão e entendimento sobre o fato de sermos seres em infinita e constante construção, sempre em busca de um melhor amanhã.

Lucienne Bispo

Estou contando os dias para o lançamento do livro Para Sempre Amanhã. Só o título já me faz pensar em esperança e recomeços. Tenho certeza que será uma obra sensível, intensa e cheia de emoções.

Ricardo Albino

Caro amigo e irmão do coração Leandro, ao conhecer seu trabalho e o quanto ele é feito com amor, carinho, gratidão e respeito aos leitores, à arte e aos seus familiares, já sinto no meu coração que o seu mais novo filho de palavras “Para sempre, amanhã” será para você e também para todos nós um grato, gostoso, sincero e feliz abraço com os sentimentos de todos que constroem com você tudo de melhor e mais bonito que você é na vida e no coração de cada um que também sente o Leandro como ele é: um ser Humano de Amor, com H e A maiúsculos.

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Que delícia saber dessas expectativas!

E como realmente o livro valoriza a importância de contar histórias e guardar memórias que viram sempre outras possíveis histórias, domingo que vem, dia 20, estarei sorteando um mini álbum de fotografias em concertina, feito à mão, cuja capa traz a temática do livro Para sempre, amanhã.

Para participar é só fazer parte da “Lista de Transmissão Para sempre, amanha” no WhatsApp e acompanhar cada passo do processo de produção e confecção deste livro. para entrar, envie mensagem para o WhatsApp (33)98461-2688 e fale diretamente comigo.

Ao longo dessa semana darei mais informações de como acontecerá o sorteio.

Se quiser participar da pré-venda do livro e recebê-lo autografado com valor promocional até o lançamento no dia 17 de setembro deste ano, que será na FLIM – Festa Literária Val do Mucuri, em Teófilo Otoni, é só clicar no link abaixo.

https://forms.gle/7F5WRyu7GttX7Tk28

Forte abraço e até a próxima.

ALGUMA VEZ VOCÊ JÁ PAROU PARA PENSAR?

Por Leandro Bertoldo Silva

Alguma vez, ao entrar em uma livraria e pegar um livro exposto na estante, já se perguntou de onde ele veio? Considere estar diante de uma seção que goste muito, seja literatura brasileira, estrangeira ou até mesmo autoajuda. Muito provavelmente você passeia por eles escolhe uma obra em meio a centenas delas influenciado pela beleza da capa e perfeição de sua aparência e o leva para casa.

Dificilmente ou quase nunca você pensa em quem o fez, e eu não estou a falar do autor ou autora. Refiro-me, além deles, de quem cortou os papéis, de quem uniu e alinhou suas páginas, preparou a lombada, colou e costurou, entre tantas outras etapas. Talvez você pense agora ser isso uma bobagem, pois aquele livro foi feito em série e, sendo assim, nada que uma gráfica não possa resolver.

É exatamente aqui o ponto da questão, ou melhor, o ponto de onde existe algo muito especial: alma!

Um livro artesanal feito à mão tem alma porque é muito além de um objeto, muito além de um amontoado de papéis impressos colados mecanicamente; é uma peça única, por mais que tenha mais deles, pois todos foram feitos um a um com dedicação e autenticidade. Cada detalhe de um livro artesanal é cuidadosamente pensado, executado com a máxima paciência e destreza, tornando cada exemplar uma verdadeira obra de arte. Desde a escolha dos papéis até a encadernação final, passando pela costura, pela elaboração e ousadia artística e estética, muitas vezes genuínas e longe do puramente convencional, confere ao livro feito à mão um valor emocional não encontrado nos demais.

Nesses livros floresce uma experiência sensorial incomparável. Folheá-los é entrar em contato não apenas com as histórias ali escritas, mas viver uma profunda conexão com o fazer humano. Um livro artesanal não é um produto, é algo exclusivo onde o leitor e a leitora são partes primordiais do processo, pois tudo é feito para dar-lhes significado.

É com esse sentimento que o livro Para sempre, amanhã é feito, assim como todos os livros da Árvore das Letras. Não por acaso utilizamos como selo editorial o nome Alforria Literária, para saborear o prazer da liberdade.

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E você já sabe!

Se desejar fazer parte da “Lista de Transmissão Para sempre, amanha” no WhatsApp e acompanhar cada passo do processo de produção e confecção deste livro, participar de sorteios e ter acesso a muito material interessante do mundo da encadernação é só enviar mensagem para o WhatsApp (33)98461-2688 e falar diretamente comigo.

Se quiser participar da pré-venda do livro e recebê-lo autografado com valor promocional até o lançamento no dia 17 de setembro deste ano, que será na FLIM – Festa Literária Val do Mucuri, em Teófilo Otoni, é só clicar no link abaixo.

Forte abraço e até a próxima.

UM LIVRO, UMA TRAVESSIA

Por Leandro Bertoldo Silva

Imagine um livro a transpor fronteiras…

Imagine um livro a viajar pelos continentes…

Imagine histórias a serem lidas além mar…

“Para sempre, amanhã” está a me proporcionar não somente essas experiências ao chegar em Angola, mas principalmente em viver o prazer da amizade selada e eternizada pelo amor às palavras.

Aqui neste vídeo apresento a todos Emílio Cinco Reis, a quem a poesia acolheu pelo nome de Nasapulo Kapiãla.

Nasapulo está nesse livro de forma sutil, delicada, mas com a força de uma afeição a construir novas possibilidades.

O livro será lido lá como sua poesia conhecida aqui, juntamente com uma obra carregada de sentimentos.

Afetos, abraços, surpresas, descobertas… São muitas histórias forjadas nas vivências que trazem por trás das mesmas outras histórias a contar, como a que vai neste vídeo.

Disponha, Nasapulo. Vamos juntos.

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Aqui vão dois convites:

Quem desejar fazer parte da “Lista de Transmissão Para sempre, amanha” no WhatsApp e acompanhar cada passo do processo de produção e confecção de um livro artesanal, participar de sorteios e ter acesso a muito material interessante do mundo da encadernação é só enviar mensagem para o WhatsApp (33)98461-2688 e falar diretamente comigo.

Para quem quiser saber mais a respeito e receber o livro “Para sempre, amanhã” autografado com valor promocional até o lançamento no dia 17 de setembro deste ano, que será na FLIM – Festa Literária Val do Mucuri, em Teófilo Otoni, é só clicar no link abaixo.

https://forms.gle/7F5WRyu7GttX7Tk28

Forte abraço e até a próxima.

DEPOIMENTOS QUE INSPIRAM

Por Leandro Bertoldo Silva
Carolina Bertoldo
Elisa Augusta de Andrade Farina

Em uma produção de livro nunca estamos sozinhos. Por mais que ele inicia na escrita e, aí sim, é um momento somente do autor e autora, muitas pessoas fazem parte de sua existência.

No caminho há consultas aos amigos, opiniões colhidas na flor das primeiras páginas e também das últimas; há quem ofereça coragem para acreditar no possível e no impossível para seguir adiante.

Quero trazer aqui a presença em palavras de duas dessas pessoas incríveis na jornada deste “Para sempre, amanhã”: Carolina Bertoldo e Elisa Augusta de Andrade Farina.

Carolina passeou pelo livro com o olhar cuidadoso de quem inicia profissionalmente no que tanto gosta de fazer — revisar textos, mas encontrou além do que procurava.

Elisa, com a sensibilidade que lhe é peculiar, presenteou-me com o prefácio dessa obra, a eternizar ainda mais nossa amizade.

Deixo, pois, para apreciação de todos e também a mim, esses dois depoimentos muito carinhosos.

Carolina Bertoldo

Ao abrir essa obra “Para sempre, amanhã”, que é uma verdadeira Janela da Alma me deparei com muitas histórias que já havia escutado algumas vezes na vida. Umas contadas pelo próprio autor do livro, que é também meu tio e padrinho e outras pelos meus avós, bisavó e até minha mãe.

Olhar por uma janela é sempre uma novidade e na verdade eu tenho medo de janelas, principalmente a noite quando vira breu e não se sabe ao certo o que está olhando! Mas essa em especial já era conhecida, foi um reencontro sem medo! Reencontrei nas linhas desse livro histórias familiares, cheias de saudades e amor e relendo-as agora, na íntegra dos fatos pude entender e curtir muito mais esses causos. Com alguns eu ri, com outros me emocionei, e outros ainda me surpreendi e descobri partes que ou nunca foram contadas ou eu apenas não lembrava.

Ganhei de presente revisar um livro cheio de boas lembranças e de fácil leitura. Livro leve que te prende a ele e te dá a maior vontade de procurar uma Janela, abrir as páginas e deixá-las tocar a Alma!

Elisa Augusta de Andrade Farina

Em épocas como a que vivemos hoje, é difícil encontrar uma obra literária com tanta sensibilidade, coerência e amor.

 O autor vai com maestria organizando as costuras existenciais advindas de uma memória repleta de momentos indeléveis.

Um escrito com respingos de saudade e realidade

Uma obra que inspira os leitores a explorar novas dimensões da imaginação e acercarem-se da singularidade das expressões criativas e poéticas num todo.

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Bem, creio que o título dessa publicação fica, assim, explicado!

Obrigado Carol e Elisa por suas palavras.

E quero deixar aqui dois convites:

Quem desejar fazer parte da “Lista de Transmissão Para sempre, amanha” no WhatsApp e acompanhar cada passo do processo de produção e confecção de um livro artesanal, participar de sorteios e ter acesso a muito material interessante do mundo da encadernação é só enviar mensagem para o WhatsApp (33)98461-2688 e falar diretamente comigo.

Para quem quiser saber mais a respeito e receber o livro “Para sempre, amanhã” autografado com valor promocional até o lançamento no dia 17 de setembro deste ano, que será na FLIM – Festa Literária Val do Mucuri, em Teófilo Otoni, é só clicar no link abaixo.

https://forms.gle/7F5WRyu7GttX7Tk28

Forte abraço e até a próxima.

PROCESSO DE PRODUÇÃO “PARA SEMPRE, AMANHÔ

Por Leandro Bertoldo Silva

Escrever um livro já é algo extraordinário; confeccioná-lo é especial e encantador. Cada etapa, desde a escolha dos papéis, a furação, a costura, a cor da linha, a aplicação das guardas e capas é uma história sendo contada em tempo real a acolher outras histórias escritas anteriormente.

Nesse processo tudo é muito importante: o toque das mãos, o olhar cuidadoso, o tempo das esperas para ver unidos o sonho e a realidade. Tudo é muito mágico. Compartilho nesse vídeo um pedacinho desse sentimento e do prazer em ver nascer algo que é, ao mesmo tempo, uma obra de arte e um reflexo do próprio coração.

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Amigos leitores e leitoras, a campanha de pré-venda do livro PARA SEMPRE, AMANHÃ continua aberta. Ela irá até o dia do lançamento, 17 de setembro deste ano. Quem desejar receber o livro autografado com valor promocional no dia do evento na FLIM – Festa Literária Vale do Mucuri, em Teófilo Otoni ou mesmo em casa em qualquer cidade do Brasil, é só entrar neste link https://forms.gle/7F5WRyu7GttX7Tk28 e preencher o formulário.

Um forte abraço e até a próxima!

Leandro.

PAPÉIS E AFETOS

Por Leandro Bertoldo Silva

Hoje quero falar sobre uma das etapas mais importantes na confecção dos livros artesanais. Aliás, é um dos aspectos a diferenciá-los e torná-los tão especiais.

Uma das coisas essenciais na encadernação artesanal para a feitura de qualquer projeto é a escolha dos papéis. Não se trata apenas de uma mera casualidade ou escolha arbitrária, é antes uma questão de afetos. É preciso ter sentimento pelo papel. Ele deve comunicar algo em nossos corações e essa relação precisa ser recíproca, sem a qual as formas não acontecem.

Existe um verdadeiro diálogo entre o artífice e a matéria da sua criação. Pelo menos é assim que acontece comigo e meus livros costurados à mão. Nossa comunhão inicia na sutil leveza das sensações. Quando penso um livro o visualizo pronto e é possível sentir o seu toque, até mesmo o seu cheiro. Quase sempre ele existe primeiro do que o texto. É comum eu escrever já sabendo a morada das minhas palavras.

O papel é mais do que um simples suporte, é onde a história acontece. Junto dele, além do toque, está a textura, a cor a transmitir emoções muito além do conteúdo escrito.

Ter afeto pelo papel, valorizar o cuidado da sua manipulação é um gesto de carinho e respeito pelo livro, onde cultivamos uma conexão sensorial e emocional por quem o irá ler. O papel é, portanto, uma poesia silenciosa cheio de memórias.

Foi dessa forma que meu novo livro passou a existir. PARA SEMPRE, AMANHÃ é fruto desses afetos por dentro e por fora como numa espécie de fotografia, onde a materialidade do papel traz junto de si o retrato de nossas existências.

Tenho uma maneira muito particular de ver as coisas. Tudo para mim precisa fazer sentido, porque do contrário não funciona. Nada é exatamente aquilo que se mostra. Há algo maior em tudo. Se você pegar um livro e olhar para ele, verá a sua forma e nada mais. Mas, se pegar um livro artesanal e olhar atentamente sentirá, mesmo sem conhecer ainda a história ali contida, uma espécie de completude, uma emanação quase mágica. É algo sutil, mas possível de perceber. Nessa hora irá enxergar muito além de um objeto ou um caminho unilateral, mas um lugar de transcendência, uma conformidade entre autor, leitor e natureza.

Por isso gosto da artesania do livro, sem a qual me sentiria incompleto. Eu preciso “ser o livro”, sentindo-o à medida que escrevo. Assim, os papéis não são simplesmente escolhidos como não basta a uma capa ser simplesmente bonita; é preciso haver uma fusão de todos os elementos vivos, uma concepção afetuosa a originar não em mais um livro, mas algo com a potencialidade de um abraço.

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Amigos leitores e leitores, a campanha de pré-venda do livro PARA SEMPRE, AMANHÃ continua aberta. Ela irá até o dia do lançamento, 17 de setembro deste ano. Quem desejar receber o livro autografado com valor promocional no dia do evento na FLIM – Festa Literária Vale do Mucuri, em Teófilo Otoni ou mesmo em casa em qualquer cidade do Brasil, é só entrar neste link https://forms.gle/7F5WRyu7GttX7Tk28 e preencher o formulário.

Um forte abraço e até a próxima!

Leandro.

LIVRO ARTESANAL: UMA TRAJETÓRIA VIVA

Por Leandro Bertoldo Silva

Olá, queridos leitores e leitoras!

Quero convidar vocês a embarcarem comigo em uma jornada especial: o processo de produção e confecção do meu livro PARA SEMPRE, AMANHÃ. Sendo ele um livro artesanal, vocês poderão acompanhar de perto a magia de transformar ideias em um livro feito à mão, cheio de significados e personalidade. Será uma experiência única onde irei compartilhar os momentos específicos da confecção, mas também os desafios e superações que um escritor independente como eu passa para poder entregar nas mãos dos leitores uma obra feita com muito carinho e dedicação.

O livro estará pronto para o lançamento em setembro deste ano na FLIM – Festa Literária Vale do Mucuri, em Teófilo Otoni, e terão outros lançamentos. Até lá pretendo mostrar os bastidores de cada etapa da produção, os encontros, costuras, escolhas dos papéis, locais, conversas, experiências, depoimentos e será maravilhoso ter vocês ao meu lado.

Aqui no blog terão matérias completas e nas redes sociais pequenos teasers do processo. E se você quiser ter um acompanhamento ainda mais personalizado e participar de sorteios, ter acesso em primeira mão de trechos escolhidos, concorrer a brindes relacionados ao livro é só solicitar sua entrada na lista de transmissão do WhatSapp, enviando mensagem para (33)98462-7055.

Muito obrigado pelo apoio e pelo interesse. Espero que vocês se sintam inspirados a acompanharem cada passo dessa aventura comigo.

E para começar, quero apresentar o projeto estrutural do livro, cuja capa e guardas são costuradas ao miolo em uma releitura do estilo Sewn Boards Binding, dando a ele um aspecto contemporâneo e muito elegante. Além disso, ele é todo costurado à mão, sendo o miolo do livro de papel reciclado, demonstrando um valor importante na preservação do meio ambiente, através do uso de recursos renováveis.

 Ao longo da nossa caminhada irei mostrar os detalhes da costura e da estruturação desse livro. Por hora, digo que a obra é resultado de originais primeiramente escritos à mão, e isso tem um motivo. Mas antes, deixe-me falar do que se trata o livro.

PARA SEMPRE, AMANHÃ é uma obra que vem dialogar com as nossas memórias em uma mescla de realidade e ficção e mostrar a importância de registrar histórias.

Escrito em crônicas e contos e baseado no pensamento de Mia Couto de que “um bom livro acaba por nos empurrar para a escrita”, o livro convida não apenas à leitura, mas também ao desejo de escrever as próprias memórias.

E aqui entra a escrita à mão!

A atual geração, principalmente de jovens, pelo uso exagerado da tecnologia, está lentamente perdendo o costume do registro escrito. Além de muitos estarem, inclusive, com dificuldade na caligrafia e apresentarem desconforto físico, o que é uma realidade preocupante em termos cognitivos, essa proposta vem contribuir para o incentivo a essa prática e mostrar que todas as pessoas, com interesse ou não de publicação, podem também escrever suas memórias e deixá-las para a posteridade com um toque de humanização tão necessário nos tempos atuais. PARA SEMPRE, AMANHÃ, portanto, nasceu dessa escrita. É claro que foi digitado, houve revisão e reescrita dos textos para serem transformados em livro, mas os originais permanecerão intactos em um caderno também feito à mão a ser sempre exposto em lançamentos e eventos.

Falando em lançamento, você já fez a sua reserva na pré-venda?

O lançamento do livro acontecerá no dia 17 de setembro de 2025, na FLIM – 2ª Festa Literária Vale do Mucuri, em Teófilo Otoni/MG. Os mesmos serão entregues autografados no lançamento ou enviados pelo Correio a partir do dia 22 de setembro de 2025, após a Festa Literária.

Você pode fazer sua reserva aqui neste link https://forms.gle/7F5WRyu7GttX7Tk28

Tenho muito a mostrar desse processo, os bastidores do trabalho artesanal, das inspirações, depoimentos de leitores e leitoras de quem se envolveu comigo nessa jornada e muito, muito mais. Por isso, será um prazer compartilhar tudo isso com você. Afinal, todos os amanhãs serão eternos.

Um forte abraço e até a próxima!

Leandro Bertoldo Silva.