PERDOE-ME PELA MINHA ANSIEDADE – UMA CONVERSA COM FABIENE LEMOS

Uma criança que aos 10 anos de idade teve sua primeira crise existencial sobre o amor; que cresceu e teve no papel e na caneta seu “porto seguro” para se entender; uma adolescente brilhante que soube lidar com suas exigências para se tornar, hoje, uma jovem mulher adulta que encontrou na psicologia sua grande razão de existir e contribuir com o mundo, tendo a literatura como companheira.

Essa é a psicóloga e escritora Fabiene Lemos, que teve com a Árvore das Letras uma conversa deliciosa. A propósito, a Árvore sempre foi a sua casa. Para nós é uma alegria compartilhar um pouquinho da enormidade da trajetória dessa pessoa incrivelmente talentosa e humana.

Autora de dois livros — Cartas ao Tempo, o primeiro do selo Alforria Literária, da editora Árvore das Letras, e o mais recente Perdoe-me pela minha ansiedade, Fabiene nos brinda ao discorrer sobre a temática desse livro nos dias de hoje, e também sobre tecnologia, literatura, lembranças e sentimentos.

Uma conversa ao pé da Árvore que temos o prazer de trazer até você.

Árvore das Letras: Quem é Fabiene Lemos por ela mesma?

Fabiene lemos: Fabiene Lemos desde criança sempre foi uma menina tímida e introspectiva. Recordo-me da minha primeira crise existencial sobre ‘o que é o amor?’ aos dez anos de idade. A partir desse acontecimento, emergiram vários confrontos comigo mesma em busca de compreender as idiossincrasias da vida. Ainda hoje me vejo mergulhada em pensamentos, dúvidas e especulações que crio para tentar explicar um pouco da complexidade que é o comportamento humano. Durante um bom tempo, tive dificuldades em me expressar discursando, pois o fluxo de ideias que invadiam a minha mente era completamente desordenado e, somado a minha dicção que não era tão boa, saia uma cacofonia. Entretanto, existiam (e ainda existem) anseios de exteriorizar a energia e o sentimento das minhas observações sobre as miudezas da vida que me atravessam. A escrita se apresentou para mim como um bálsamo. Com o papel e a caneta eu me entendia, ficava à vontade até comigo mesma para poder, simplesmente, ser. Os diários e as cartas que escrevi se transformaram na parte de mim que eu mais gostava. Era uma menina e suas amantes: as palavras escritas. O hábito de escrever me trouxe uma sensação de alívio e de estar sendo fiel a quem eu sou.

AL: Olhando para a sua vida hoje e tendo a total noção da sua trajetória até aqui, você poderia dizer que sempre teve inclinação para a psicologia? Conte um pouco como isso aconteceu.

FL: Aos treze anos tive contato com uma literatura fenomenal escrita por Suzana de Menezes, O coração escuta pela boca. Essa obra foi indicada na época de escola pelo meu professor Leandro Bertoldo que hoje é o meu grande amigo e colega de trabalho. Antes eu não sabia o que eu queria ser, sabia o que eu não queria. Não sentia inclinação para quase nenhuma profissão. A leitura foi o meu despertar, era exatamente aquilo que eu queria fazer: escutar pessoas, não ouvir. Mas escutar. Entender. Compreender. Estar presente. Acolher. Foi o meu evento canônico! Uma das minhas maiores certezas. Até hoje essa certeza vem se confirmando a cada atendimento que este é o meu caminho. O meu chamado que sempre esteve em mim.

AL: Fabiene, a psicologia, de um modo geral, trata do comportamento humano e das interações das pessoas com o meio em que vivem, tanto ambiental como social. Hoje vivemos uma realidade extremamente virtual com tudo, inclusive em nossas interações com o outro e com nós mesmos. Para você, qual a responsabilidade da psicologia diante dessa realidade? O que a preocupa?

FL: Com essa explosão de coaches, pseudociências e terapias alternativas, a psicologia mais do que nunca tem a responsabilidade de se manter firme e não ceder as “instantaneidades” pregadas pela Pós-Modernidade. É um risco para a psicologia se perder como ciência na tentativa de seguir padrões que soam mais afáveis (rápido e prático) que atendem as pseudonecessidades urgentes da sociedade. A ciência está para investigar e comprovar fatos baseados em estudos sérios, não está solidificado em opiniões e crenças. Nos tempos de hoje, é difícil alguém buscar um recurso que não seja muleta, nem guru, nem manual de instruções, e que, infelizmente ou felizmente, irá fazer com que você mesmo encontre as respostas que procura. O que me preocupa é a irresponsabilidade de pessoas que propagam inverdades sem conhecimentos de fala e que tratam assuntos tão sérios ligados ao comportamento humano reduzindo todas as realidades a uma só, desconsiderando todos os pormenores que consiste cada história de vida.

AL: Existem aspectos muito positivos na tecnologia. Você, inclusive, optou por um modelo em que a utiliza no seu trabalho; você faz atendimentos on-line, o que facilita questões até mesmo geográficas com as pessoas permitindo um alcance muito maior. Como você transita nessas duas realidades, a real com o cliente e o virtual no processo?

FL: Eu percebi depois de um tempo que a linha entre o virtual e o real deveria ser a mais estreita possível, pois isso cria conexões autênticas. Hoje quando alguém me procura para os atendimentos, geralmente, já tem uma imagem preestabelecida sobre mim, através das redes, conhecem as minhas preferências e os meus anseios. O posicionamento traz essa proximidade e até uma afinidade. No decorrer dos encontros, não destoa quem eu sou das minhas colocações midiáticas, porém, obviamente, é um contato mais profundo.

AL: Fale um pouco sobre a sua linha de abordagem. No que você acredita?

FL: A minha abordagem, Existencial Humanista, consiste numa epistemologia que compreende o ser humano como um ser livre para decidir o que deseja fazer da sua existência. A vida é a conjuntura de uma porção de escolhas. A todo o momento somos convidados a escolher. O sabor e a cor da nossa trajetória correspondem na forma como olhamos e lidamos acerca das complexidades e simplicidades que nos atravessam a todo instante. A psicoterapia é um instrumento científico e até artístico (pois oferece um colorido à vida) que possibilita o sujeito expandir o conhecimento sobre as suas possibilidades. Ele aprende sobre si, assumindo a consciência das suas potencialidades e deficiências. Sendo assim, acredito que todo o ser humano que tiver uma atmosfera acolhedora e empática, ele tenderá a se atualizar e, constantemente, alcançar suas melhores versões.

AL: A psicologia sempre andou de mãos dadas com a literatura. Machado de Assis e Clarice Lispector são exemplos disso. Você sempre gostou de ler? Qual a sua relação com a leitura e como ela influencia o seu trabalho de psicóloga?

FL: O meu hábito de ler surgiu na pré-adolescência, me apaixonei pela escrita de Clarice Lispector. Entrei no curso de psicologia sem pretensão em conciliá-la com a literatura. A minha leitura se voltou completamente para artigos científicos e livros didáticos. Entretanto, quando me formei e retomei a leitura de literatura brasileira entre outras, percebi algo: os dilemas dos personagens literários também são os dilemas que se apresentam durante a vida. E ainda mais, a sensibilidade, as janelas de possibilidades e as mensagens trazidas nos livros têm a magia de nos propiciar acalento e conforto. Pode-se concluir que os amantes de literatura passam pelos dramas, pelas angústias e dores da vida com mais leveza e menos pesar, entendendo que as adversidades e os conflitos que enfrentamos, fazem parte do processo de existir. Os livros são complementos da minha prática clínica, tanto são essenciais para o aprimoramento das minhas habilidades na compreensão do ser humano como também são recursos utilizados para que os meus pacientes possam desenvolver uma leitura de modo terapêutico.

AL: Você também é escritora. Acabei de mencionar Clarice e Machado que permearam a escrita do seu primeiro livro, ainda em conjunto com outras pessoas, que foi o Cartas ao Tempo. Fale um pouco sobre esse livro e o que ele significa para você.

FL: Cartas ao tempo tem um significado intimo e especial para mim. Quando eu escrevi tinha apenas dezessete anos e um tanto de melancolias para sublimar. Num período de dúvidas, inseguranças e incertezas a escrita se apresentou como endorfina. O livro em algumas partes se assemelha a um desabafo, tão profundo que as palavras parecem ser tiradas das entranhas da alma. Ele é emoção, sensibilidade e juventude. Tem um toque do drama juvenil, apesar de se tratar de grandes escritores brasileiros. Conseguimos preservar caraterísticas marcantes do estilo literato de cada autor. Tendo o erudito e a elegância na construção das frases para Machado de Assis. E a sensibilidade e o lírico atribuídos às palavras para Clarice Lispector.

AL: Você tem uma ligação muito forte com a Clarice Lispector. Por quê?

FL: A ligação tem haver com a comunicação. O seu modo de se expressar beirando o enigmático e hermético, e mesmo assim, sensível e doce conversou com a minha personalidade. Clarice é uma ambiguidade que não é confusa. Outra ambiguidade dentro da própria explicação. Ela não é óbvia, mas nunca foi evasiva. Gosto de como ela se expressa fazendo com que o leitor compreenda a sua escrita com sua própria percepção de acordo com a sua realidade. E a cada releitura uma nova compreensão. Ela não se limita a uma verdade só. Todo ser que ler sentirá e criará uma ideia diferente do que foi lido, mesmo sendo as mesmas palavras. Na adolescência, ela esteve presente para mim como uma fada madrinha. Como dizia que a escrita dela era para ser sentida, eu sentia tudo e era como se fosse para mim. Me tocava. Havia uma comunicação que trazia acalento. E ainda hoje, ela é a minha escritora favorita! Estou amadurecendo, todavia a escrita dela acompanha as minhas fases.

AL: Vamos falar do seu segundo livro, porém o primeiro como autora independente e que tem total ligação com o seu trabalho hoje. Refiro-me ao livro Perdoe-me pela minha ansiedade. O que a levou querer escrever esse livro e como foi o seu processo de escrita?

FL: Escrevendo o meu artigo científico para o TCC da faculdade sobre “A influência das mídias no processo de formação da subjetividade” tive alguns insights. Uns pensamentos que tinham urgência de serem colocados em palavras escritas. Após um ano, comecei a escrever. Mas não foi uma escrita contínua, vários hiatos surgiram. Organizando as minhas ideias a partir de estudos, surgiu a compreensão do constructo que causa e mantém a ansiedade. Confesso que senti ansiedade ao falar de ansiedade. E pensei diversas vezes em não publicar. Contudo, acredito que a escrita foi resoluta, breve e objetiva. Atravessando o científico para o lírico.

AL: No livro você diz que a ansiedade se tornou sinônimo de patologia, de sofrimento e de um mal comum. De fato, muita gente se diz ansiosa nos dias de hoje. Mas você faz uma distinção entre dois tipos de ansiedade e que um dele é até natural. Quais são esses dois tipos? Você acha que as pessoas os confundem ao ponto de supervalorizar uma situação?

FL: A ansiedade é uma emoção como o medo, a raiva e a tristeza. Seria impossível evitá-la, pois consiste numa reação humana inerente. Ela se manifesta em inúmeras situações durante o nosso cotidiano. Seja movida por um desejo de saber um resultado ou que algo tão esperado aconteça. Seja pelo medo e receio de não conseguir ser bom o suficiente ao desempenhar algum papel. A ansiedade faz parte do estar vivendo e isso é completamente normal. Nela tem afeto, portanto tem significado. A ansiedade patológica – Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) – já é constituída por excessos, na qual a pessoa não consegue identificar facilmente os reais motivos. Seria como se o botão de alerta tivesse sido apertado e ficasse emperrado ali. Como se os sintomas de sudorese, frequência cardíaca e pensamentos acelerados, respiração alterada, tônus muscular enrijecido, fadiga, inquietude e, até em alguns casos, alergias pelo corpo não cessarem, causando uma exaustão mental na pessoa. Certamente, as pessoas confundem, acreditando que em qualquer situação na qual se sintam ansiosas, necessariamente, seja um problema e algo que não deveria ocorrer. Suprimir emoções pode ser um risco, uma vez que elas existem com o propósito de expressar nossas reações internas. É importante examinar o que sentimos e o que causa tais sentimentos. Mas não tentar afogá-los. Pois este equívoco nos deixaria no escuro sem saber o que aquela emoção estaria nos comunicando sobre nós mesmos.

AL: Você também faz uma menção às redes sociais. Como e por que elas contribuem para o desenvolvimento da ansiedade?

FL: Para Soren Kierkegaard ”A raiz da infelicidade humana está na comparação”. E o que mais as pessoas fazem nas redes sociais a não ser se comparar? A fantasia das redes sociais: o mundo perfeito e mágico, onde todos são sempre bonitos, ricos e felizes e nunca têm problemas. Esta invenção ilusória em que é mais importante parecer do que realmente ser, provoca nas pessoas sentimentos de que elas nunca são boas o suficiente em nada que propõem a fazer. Porque sempre há um perfil com alguém que se destaca mais e faz melhor. Criamos crenças a partir de uma tela, desprezando nossas potencialidades e superestimando quem nem conhecemos. Tendemos a não saber mais dissociar o que real e sólido do que é virtual e postiço. A ansiedade iminente se configura na sensação de que estamos sempre para trás e que há uma urgência em ser feliz. A dicotomia geradora de angústia se instala no fato de que as redes sociais são espaços de pessoas completas em todas as esferas. Em contrapartida, o ser humano real é um ser faltoso que é acompanhado por um vazio existencial impreenchível.

AL: Há uma expressão muito interessante em seu livro; você fala na “coisificação das pessoas”. O que seria essa coisificação?

FL: Coisificação consiste na forma como a sociedade está tratando as suas relações interpessoais. Assim como os objetos são facilmente substituídos, pois já é previsto um prazo de validade e o novo sempre tem um espaço de destaque, as relações também se mantem num formato semelhante. Uma vez que nada foi feito para durar. As pessoas são tratadas como coisas. Hoje é supervalorizada. Amanhã está no esquecimento. O conserto, a remediação e o zelo estão no campo arcaico, desatualizado.

AL: Em uma parte do livro, você se refere à ansiedade como um mecanismo de alerta. Pode-se pensar, assim, em um lado positivo da ansiedade?

FL: A ansiedade não existe como carrasco para nos fazer sofrer. Certamente, ela se configura como um sinal vermelho para demonstrar que algo não está bem. Pensando assim, pode-se considerar como um viés positivo. E se alcançássemos a maturidade de em vez de calar a ansiedade, olhássemos para dentro para se perceber e se conhecer. Descobriríamos um tanto sobre nós. O autoconhecimento é o maior poder que podemos ter: saber o que nos afeta, o que nos move, o que é indiferente e o que nos transcende.

AL: Com tudo isso exposto, você é otimista em relação a essa questão?

FL: Acredito que irá chegar um momento em que estaremos exauridos de procurar tantos recursos para suprimir a ansiedade. Quando percebermos que não adianta fugir, mas que a resposta é encarar. Penso que o olhar diante à ansiedade mudará. Não será mais “O que vou fazer para ficar menos ansioso?” a indagação será mais próxima de “O que essa ansiedade está comunicando comigo?”. Afinal, todas as emoções estão falando algo para nós, só precisamos querer ouvir e entender. Porém, olhar para dentro não é fácil.

AL: Fabiene, eu não poderia deixar de finalizar com a pergunta que vou fazer agora. O fato é que a sua história é muito ligada à história da Árvore das Letras e vice versa. Você fez parte da primeira turma da Árvore em 2014, ficando até 2016. Na verdade, vocês construíram esse trabalho e eu tenho comigo uma gratidão eterna. Como foi esse momento da sua vida? O que ele representou e até representa, uma vez que essa ligação continua presente?

FL: Participar do curso Árvore das letras foi um marco para mim. Posso dizer com toda veemência que a passagem por esse grupo me atravessou de tal maneira que eu me transformei, me aprimorei quanto ser. A adolescência sempre é uma fase difícil, de transição e descoberta, apesar disso, eu tive a dádiva de ter um lugar onde eu me sentia acolhida e pertencida. Durante nossos encontros, por diversas vezes, aquele espaço assumiu um caráter terapêutico e reconfortante. Éramos jovens cheios de sonhos e medos, mas Leandro e Geane nunca ceifaram nossos almejos e idealizações. Pelo contrário. Eles nutriam cada um de nós com esperança e afeto. As minhas energias se renovavam toda semana. Eu sabia que naquele lugar, poderia assumir a minha forma mais autêntica. As minhas melhores lições não diz respeito na construção semântica de frases. Tem mais haver com determinação, persistência e um toque mágico (em tudo que eu me propuser a fazer, que eu possa deixar um pouco de mim). Essa lição eu aprendi nas entrelinhas! Sendo assim, Árvores das Letras representa a minha formação de personalidade e a minha casa. E esta casa, se trata de pessoas. 

AL: Você será empossada em breve como membra correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni – ALTO. Futuramente, quando alguém reler ou ler essa entrevista, você já será uma confreira da Academia. O que isso representa para você?

FL: Ser membra da Academia de Letras significa a confirmação dos meus anseios. A minha tendência afetuosa pela literatura me acompanha no meu desenvolvimento pessoal e profissional. Acredito que pessoas que leem, abraçam o conhecimento seja qual for e tornam-se pessoas melhores. Os livros são remédios e a escrita é o passaporte para a liberdade de ser quem é. Uma vez, Clarice Lispector disse que escrevia como se fosse para salvar a vida de alguém, que provavelmente seria a dela. Sendo membra da Academia tenho um papel especial de contribuir para que o legado deixado pelos escritores seja disseminado. E que as pessoas possam ter a oportunidade de se deleitar na leitura, e por que não, se salvar?

AL: Bem, estamos chegando ao fim da nossa conversa. Muito obrigado pela confiança e pela presença de sempre aqui na Árvore das Letras, esse espaço que também sempre foi seu. Como as pessoas podem adquirir o seu livro e também entrar em contato com você para saber sobre os atendimentos?

FL: As pessoas podem adquirir o e-book Perdoe-me pela minha ansiedade e entrar em contato comigo para mais informações sobre os atendimentos e agendamentos através do link na minha bio do instagram @psifabie.

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O blog da Árvore das Letras é um espaço de literatura de identidade própria, organizado pelo escritor Leandro Bertoldo Silva. Acompanhe todos os domingos e quartas-feiras entrevistas, poesias, crônicas autorais e de colaboradores e demais conteúdos literários e arte da encadernação e produção sustentável de livros.


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4 comentários em “PERDOE-ME PELA MINHA ANSIEDADE – UMA CONVERSA COM FABIENE LEMOS”

  1. Excelente entrevista querido amigo Leandro Bertoldo! Que orgulho pra você, entrevistar sua ex aluna, hoje tão plena e consciente de si! Quanto aprendizado compartilhado foi dado a cada leitor neste espaço de acolhimento literário e de histórias cativantes de vida! Fabiene Lemos um nome que seguiremos ouvindo e lendo por ai, com certeza!!! Parabéns aos dois! Um forte abraço!

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