Quando pensei em convidar pessoas a caminharem comigo nesta linda estrada do processo de feitura do meu livro “Para sempre, amanhã”, mentiria ao dizer não saber até onde ela nos levaria. Sempre soube e tinha a certeza do caminho repleto de prazeres, mas também de desafios. Isso porque nenhuma história floresce sozinha. É preciso tempo e mãos… Mãos que escrevem, que costuram, colam, refilam, dão acabamento, mas também que acolhem e incentivam. Àquelas foram as minhas, essas as de vocês.
Hoje, data da postagem desse texto, é dia 31 de agosto de 2025. Amanhã é o primeiro dia do mês de setembro — não por acaso da primavera — onde o jardim tão preparado, cuidado, adubado em palavras, versos, prosas e imagens irá também florescer em lindos lançamentos a começar pela FLIM – Festa Literária Vale do Mucuri, em Teófilo Otoni/MG, a partir do dia 17.
Por isso, hoje venho agradecer por todos esses dias em que estivemos juntos por aqui. Não só isso! Agradeço cada palavra de incentivo que recebi, cada gesto, mensagem, cada presença de coração aberto e dizer que tudo isso foi um sopro de vida a fazer de todos parte dessa história.
Os livros estão prontos! Aos que estarão comigo na FLIM, não vejo a hora desse encontro, onde teremos a oportunidade de compartilhar um momento incrível. Aos que não estarão, nos veremos certamente nas páginas do livro, onde nossas vozes também se encontrarão.
Para os que adquiriram o livro na pré-venda, muito obrigado e digo que logo estarão com ele autografado em mãos e cheio de carinho.
Obrigado por acreditarem.
Por caminharem.
Por esperarem.
Por sonharem junto.
Se “Para sempre, amanhã” tem a partir de agora a chance de tocar o coração das pessoas, foi porque ele primeiro, de alguma forma, tocou o de vocês.
Aos que caminharam comigo até aqui… a estrada continua.
Gratidão eterna! Até a FLIM e aos próximos lançamentos.
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Sempre gostei de histórias. Os primeiros livros que li foram os clássicos “Cinderela” e o “Caso da Borboleta Atíria”, da antiga coleção vaga-lume. Hoje as coleções são mais modernas, melhoradas... Mas aqueles livros transformaram a minha vida. Lia-os de cima de um pé de ameixa, na casa de minha avó, e lá passava a maior parte do meu tempo sempre na companhia de outros livros que, com o tempo, foram ficando mais “robustos”. A partir de José Lins do Rego e seu “Menino de Engenho” fui descobrindo Graciliano Ramos, Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Henriqueta Lisboa, Fernando Sabino, Murilo Rubião... Ainda hoje continuo descobrindo escritores, muitos se tornando amigos, outros pelas páginas de seus livros, como Mia Couto, Ondjaki, Agualusa. Porém, já naquela época sabia o que queria ser. Não tinha uma formulação clara, mas sabia que queria fazer parte do mundo das histórias, dos poemas, dos romances e das crônicas, pois aquilo tudo me encantava, me tirava o chão, fazia a minha imaginação voar. Hoje sou um homem feliz; casado, eterno apaixonado e pai da Yasmin. As duas, ela e a mãe, minhas melhores histórias... Mas também sou formado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC/MG, com habilitação em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, sou Membro Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni/MG, título que muito me responsabiliza e sou um homem das palavras. Mas essas palavras tiveram um começo... O meu encanto por elas fez com que eu começasse a escrever, inicialmente para mim mesmo, mas o tempo foi passando e pessoas começaram a ler o que eu produzia. Até que a revista AMAE EDUCANDO me encomendou um conto infanto-juvenil, e tal foi minha surpresa que o conto agradou! Foi publicado e correu o Brasil, como outros que vieram depois deste. Mais contos vieram e outros textos, como uma peça de teatro encenada no SESC/MG, poemas, artigos até que finalizei meu primeiro romance - Janelas da Alma - em fase de edição e encontrei uma grande paixão: os Haicais! Embora venho colecionando "histórias", como todo homem que caminha por esta vida, prefiro deixar que as palavras falem por mim, pois escrever para mim é mais do que um ofício que nos mantém no mundo. Escrever me coloca além dele... E é por isso que a minha vida, como a de um livro, vai se escrevendo – páginas ao vento, palavras ao ar.
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