VAMOS A OUTRA PARTE COM ENGENHO E ARTE

Por Leandro Bertoldo Silva

Inicialmente, quero agradecer a Deus, razão maior de todas as conquistas. Quero externar meus agradecimentos a todos os colegas acadêmicos, confrades e confreiras da ALTO, todos representados e representadas na pessoa da excelentíssima presidente Elisa Augusta de Andrade Farina, do acadêmico e professor Wilson Colares da Costa. Cumprimento as senhoras Maria Beatriz Cunha Cicci Neves, e Íris Soriano Nunes Migio. E não poderia jamais deixar de externar de forma muito especial, com minha mais profunda admiração, o meu agradecimento à escritora e também acadêmica e amiga, Marlene Campos Vieira, para quem eu peço uma salva de palmas, por favor. Pessoa que primeiro viu em mim uma condição de poder estar aqui nessa casa tão importante, vindo a se tronar minha madrinha acadêmica quando da minha posse, há 11 anos, como membro correspondente, e assim será sempre; a bênção, minha madrinha.

Agradeço também de forma muito especial a minha esposa, Geane Matos, e minha filha Yasmin Bertoldo Silva Matos, pelo amor, pelo carinho, pela compreensão e pela parceria que vivemos cotidianamente por todos esses anos, e que assim permaneça e continue ao longo de nossas vidas, muito obrigado.

Agradeço de forma muito carinhosa a todos os meus familiares, em nome dos meus pais – Aniel e Maria Elena, que pela distância física não foi possível as suas presenças dessa vez, mas elas existem dentro do meu coração e em cada parte da minha alma. Agradeço, também em nome de Elisa, aos queridos amigos do grupo Novos Autores, que é o grupo que nos reunimos semanalmente na Árvore das Letras, minha escola-editora-ateliê. E por fim, e não menos importante, agradeço aos meus amigos e amigas aqui presentes, Fabiene, Alice, Solange e Cleiton, que muito contribuíram e contribuem para a construção da minha história.

Quando olho o tempo pretérito da vida, de 2012 para cá, as pessoas conhecidas a tornarem-se amigas, outras a chegarem e assumirem o seu lugar em mim e tantas coisas a poetizar caminhos escritos, vejo que tudo tem o seu momento. Foi preciso amadurecer letras e prosas para poder sentir a vida e fazer brotar um novo impulso para o futuro.

Há 11 anos tomava posse nesta Academia como membro correspondente, título esse que busquei honrar com muita gratidão e dedicação até o dia de hoje, fazendo jus quando à época disse que vinha para somar. Não sei se a matemática assim se fez, mas sei que busquei com afinco o estado de pertencimento. Fico realmente agradecido por fazer parte dessa Academia de Letras tão atuante em seus encontros, solenidades, publicações, concursos que nem uma pandemia conseguiu recuar nossas ações, porque mesmo on-line mantivemos nossos encontros, e foram muitos. E isso graças a uma presidente verdadeiramente atuante, que é um exemplo admirável de conduta, presença, capacidade de estar sempre vivendo o presente sem se furtar de absolutamente nada e que, para mim, é uma das minhas maiores inspirações.

Hoje, quando o sol de todos esses anos se põe, deixa em nossa alma marcas do que foi. E a partir de agora – o nascer de um novo sol – e que não sabemos quais dias serão esses, apenas apostamos nas doces incertezas da poesia e vamos a outras páginas, agora como membro titular.

Por isso, assumo essa cadeira com imensa responsabilidade e, principalmente, com muito respeito à memória de quem outrora a ocupou. Refiro-me, claro, a nossa querida professora, poetisa, cronista e contista Maria Laura Pereira da Silva Couy, que exerceu tão significativos trabalhos nesta e em outras Academias e que com sua vasta obra muito contribuiu para as nossas letras e cultura, não somente em Teófilo Otoni, mas em Minas Gerias e no mundo, porque, a partir do momento que aquilo que escrevemos é entregue ao mundo, a ele pertence: é assim que nos tornamos imortais.

Com a mesma responsabilidade e respeito, me refiro ao patrono dessa cadeira, o também professor, cronista, escritor, poeta e radialista Luiz Gonzaga de Carvalho, na promessa de fazer deste lugar um lugar não apenas de memórias, mas de ações vivas e construtivas a partir da nossa arte de escrever em busca de uma sociedade mais consciente, igualitária e feliz.

Finalizo com o que disse há 11 anos, como prova de que a literatura sempre estará atual:

Escrever… Dizer o que está por dentro, juntando sentimentos em palavras alucinadas, loucas, desvairadas que, quando encontradas, se acalmam. Será? Não sei… O que sei é que assim, minha vida, como a de um livro, vai se escrevendo – páginas ao vento, palavras ao ar.

Obrigados a todos e está dito o necessário.

Muito obrigado.

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Discurso de posse como membro titular da Academia de Letras de Teófilo Otoni / MG. na noite de 07 de outubro de 2023. Mais uma página escrita neste grande livro da vida. Vamos a outras.

Forte abraço!

Até a próxima.


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